domingo, 31 de maio de 2009

Eddie Bo (1930 - 2009)


Edwin Joseph Bocage, mais conhecido como Eddie Bo, nasceu em 20 de setembro de 1930 e veio a falecer em 18 de março de 2009. Foi compositor, cantor e pianista, passando pelo blues, R&B, soul e funk. Natural de New Orleans, veio do seio de uma família que contava com músicos de jazz. Lançou seu primeiro compacto ainda em 1955 pela Ace Records de Johny Vincent. Lançou canções por mais de quarenta selos diferentes, desde grandes, pequenos e muito pequenos, como Ace, Chess, Atlantic, Back Beat, Federal, Capitol, etc. Seu maior hit foi Hook and Sling (Pts. 1 & 2), lançado pela Scram Records, que se tornou uma febre na New Orleans de 1969 e que posteriormente ganhou distribuição nacional pela Scepter Records, ficando no top ten da paradas nacionais. A importância de Bo para sua cidade natal é tamanha que em 1997 o prefeito Marc Morial instituiu o dia 22 de maio como o "Eddie Bo Day". Fica aqui as sinceras homenagens de Soulcialismo para esse gigante da música negra.

Keep The Faith!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Soulcialismo vol. 1 - A Pista de Dança Não Será Televisionada (2009)


Essa é a primeira coletânea do blog e virão mais volumes ai pela frente. Aqui tentamos fazer jus ao subtítulo de 16 tracks of soul power, o que significa batida forte, contra-baixo proeminente e metais a todo vapor, sem falar nos vozeirões poderosos e contagiantes. Aqui temos desde cantores clássicos como Sam & Dave, Al Wilson e Betty Lavette, passando por jamaicanos como Desmond Dekker e Errol Dixon até nomes menos conhecidos como Gino Washington. Um turbilhão de Northern soul, Jamaican soul e Soul Power!
Enjoy!
Tracklist
01. Betty Lavette- I Feel Good All Over
02. Errol Dixon - I Don't Want
03. John E. Paul - I Wanna Know
04. Beas -Dr Gold foot And His Bikini Machine
05. Bobby Patterson And The Mustangs- The Good Old Days
06. Dee Dee Sharp - Deep Dark Secret
07. Jackie Edwards - I Feel So Bad
08. Al Wilson - The Snake
09. Desmond Dekker & The Aces - I've Got The Blues
10. Eddie Spencer - If This Is Love (I'd Rather Be Lonely)
11. Flirtations - Nothing But A Heartache
12. Sam & Dave - Soul Sister, Brown Sugar
13. Lloyd & Glen - Mini-Skirt And Go Go Boots
14. Tommy McCook & The Supersonics - Work Your Soul
15. Ike & Tina - He's The One
16. Gino Washington - Romeo

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Soul por Roy Shuker



Originalmente, foi uma versão secular da música gospel. O soul era a principal forma de black music dos anos 1960 e 1970. No princípio era considerado pelos músicos de jazz como sinônimo de música autêntica e sincera. Durante sua evolução nos anos 1960, o soul representou uma fusão entre o estilo de canto gospel e os ritmos funk. Nos anos de 1950, usou-se o termo funk para designar uma forma de jazz moderno, que se concentrava no “suingue”; nos 1960, designou tanto o rhythm ‘n’ blues como a música soul, principalmente as gravações de James Brown, o “Soul Brother Number One”.

Muitas vezes uma forma de balada, o gênero tinha como tema central o amor. A música soul identificou-se intimamente com diversas gravadoras independentes: Atlantic, Stax/Volt e Motown; cada uma com sua equipe de intérpretes e um som identificável, associadas a uma localização geográfica e um cenário musical, como Detroit, Filadélfia, ou os estados sulistas dos Estados Unidos. A música soul foi importante politicamente durante os anos de 1960, paralelamente ao movimento dos direitos civis. Entre os cantores de destaque, incluíam-se, nos anos de 1950, Sam Cooke e Jack Wilson; nos anos de 1960, Bobby Bland, Aretha Franklin, Otis Redding e Percy Sledge, cujo single “When a Man Loves a Woman”, de 1966, foi a primeira gravação soul sulista a cruzar estilos e atingir simultaneamente o topo das paradas de sucessos de rhythm ‘n’ blues e pop.

No final dos anos de 1970, a música soul deixou de ser um gênero identificável, send absorvida gradualmente por diversas formas híbridas de black music e dance music. Porém, seus principais intérpretes e discos ainda possuem um número considerável de admiradores, como indicou a venda dos álbuns de compilações da música soul e o sucesso internacional do filme The Commitments (Alan Parker, 1991), com sua trilha sonora de covers da música Soul.


Fonte: Vocabulário de Música Pop, Roy Shuker, Editora Hedra (1999)

Agenda - Reggae Jamboree!




Reggae Jamboree!
Inna Soundystem skinhead reggae, country style, dub & roots

djs: Trotskid Trosko (Molotov Sound System) & Raphael Cruz (Soul Jamaica & Soulcialismo)

data: 07/06
hora: 14hs
local: Bar da Dona Graça, Rus Conselheiro da Silva, 59, esquina com Av. Paulino Rocha, Cajazeiras. Próximo ao Restaurante Espaço Grill

Agenda - Reggae Jamboree!


Reggae Jamboree!
Inna Soundystem skinhead reggae, country style, dub & roots

djs: Trotskid Trosko (Molotov Sound System) & Raphael Cruz (Soul Jamaica & Soulcialismo)

data: 07/06
hora: 14hs
local: Bar da Dona Graça, Rus Conselheiro da Silva, 59, esquina com Av. Paulino Rocha, Cajazeiras. Próximo ao Restaurante Espaço Grill

Podcast Soul Time


Estreou dia 11 de março o podcast Soul Time no site da Mtv Brasil. O programa é capitaneado por Greg Fernandes do conhecido blog You & Me on A Jamboree, que também possui um podcast na Mtv dedicado a boa música jamaicana. A primeira edição de Soul Time conta com 12 músicas de artistas diferentes e é uma boa introdução para quem não conhece o estilo.

Confira aqui: http://mtv.uol.com.br/soultime/blog

Ou procure na coluna da direita aqui no blog, onde você encontrará mais dois programas, o já citado Y&M e o podcast da Heartbeat Records.

Keep The Faith

terça-feira, 26 de maio de 2009

Awaydays, O Filme Casual


Awaydays, O Filme Casual


Na linha de This is England, o filme que estreou recentemente entre nós e que já alguns meses tinhamos recomendado. Surge agora este Awaydays. Baseado no livro de Kevin Sampson, que retratava fielmente a cena Casual, que surgiu no final dos anos 80 em Inglaterra. Neste novissimo Awaydays, um grupo de amigos reune-se á volta de futebol, roupa desportiva, música, copos e alguma porrada com grupos rivais.
Enfim, estavamos nos anos 80, Margaret Tatcher governava com a sua mão de ferro e os jovens tinham-se de entreter com alguma coisa. Vivia-se muito na rua e nela havia códigos próprios que surgiam diariamente entre os jovens ingleses. O punk ardeu rápido, o mod revival já era e o Casual nascia nesse preciso momento, inspirado nas viagens dos apoiantes/supporters ás competições europeus de futebol das equipas inglesas que traziam para as ilhas o último grito das marcas desportivas italianas e do norte da europa.
A banda sonora está repleta de bandas conhecidas... Esperamos notícias sobre a estreia deste filme no nosso pais, em data ainda desconhecida. Este Awadays estreia no Reino Unido no próximo dia 22 de Maio.


Soulcialismo


Blog dedicado a soul music e suas variantes, do Northern Soul ao Boogaloo.
Keep The Faith!
Soul Power To The Mass!

Nicole Willis & The Soul Investigators



Esqueça a barraqueira Amy Winehouse ou a branquela Duffy, Nicole é a garota! “Willis é do Brooklin, o Soul Investigators são da Finlândia e o som deles cheira a Memphis.” Com seis álbuns solo e mais três compactos e dois discos com os Investigators, Nicole e seus garotos nos fazem sentir saudades do período de ouro da Stax e Motown.

MySpace

História do Northern Soul

Conheça um pouco da história desse culto a soul music nascido na Inglaterra e que fez toda uma geração de jovens da classe trabalhadora ir para as pistas de dança de antigos salões e dançar até o amanhecer.

Visite nosso blog irmão Guerra de Estilos e leia o texto completo História do Northen Soul



Você mora numa cidade perdida em algum lugar do norte da Inglaterra. Centenas de fábricas ocupam o horizonte com chaminés, poluindo o céu com um vômito de fumaça cinzenta e escura. Durante a semana, em uma dessas fábricas, você trabalha numa escravidão das nove às cinco: manejando na linha de produção, varrendo o curral, removendo merda. O trabalho é ingrato, mas ele te paga o suficiente para você viver. Mais importante, ele te paga o suficiente para você sair e dançar. Porque embora a fábrica talvez seja seu trabalho, isso certamente não é a sua vida.
Todos os finais de semana, você viaja para outras cidades perdidas do norte, se veste legal, se entope de drogas e dança pra valer músicas obscuras de soul music, sonhando o tempo todo com cantores de impossíveis lugares glamourosos como Detroit, Chicago e Philadelphia. Sua vestimenta é fora de moda, mas bastante prática. Das suas polos brancas da Fred Perry descendo para seus sapatos de sola de couro Ravel, tudo que você veste é para conforto e agilidade.
As drogas que você toma também são práticas: um exército de anfetaminas, engolidas para o único propósito de deixar você na pista de dança até o amanhecer. Você dança discos de artistas desconhecidos, de gravadoras que ninguém conhece, cantando canções que pouquíssimas pessoas escutaram até hoje. Porém são esses discos que são seus únicos tesouros, os únicos que você gasta dezenas de pounds - as vezes até milhares - do seu magro salário para adquiri-los.
Seus amigos, ainda no rock progressivo ou então descobrindo os moldes pop-glitter do glam rock e Bowie, riem de você. Eles não entendem o mundo secreto que você habita. Eles não entendem as roupas, a música e os rituais da sua existência underground. Na sua cabeça, você faz parte de um grupo fechado, você pertence a um dos mais puros e descontaminados movimentos musicais de todos os tempos. Você é um “Northern Soul boy”.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei


Sinopse
A trajetória do ex-cabo do exército Wilson Simonal, que se tornou cantor de grande sucesso nos anos 60. Lançado por Carlos Imperial, Simonal vendeu milhões de discos e lotou estádios em seus shows até ser condenado ao ostracismo devido à acusação de que era informante da ditadura militar, o que sempre negou.


sábado, 23 de maio de 2009

The Skatalites - Turnê Brasileira


The Skatalites, em turnê brasileira, comemoram 45 anos de carreira.

Entre 4 e 7 de Junho, na sua terceira passagem pelo País, o lendário grupo jamaicano se apresenta por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Campinas, Curitiba e Florianópolis podem entrar na rota. O grupo comemora quatro décadas e meia de trajetória e divulga o DVD "Arena", gravado no Brasil em 2007.

Formados em 1964, os Skatalites conservam três integrantes da sua semente original. Lloyd Knibbs (bateria), Lester Sterling (sax alto) e Doreen Schaffer (vocal) são os remanescentes. Na companhia deles, Cedric "IM" Brooks (sax tenor, ex- Mystical Revelation of Rastafari), Andrae Muchinson (trombone), Val Douglas (baixo, ex-Abssinians), Kevin Batchelor (trompete, ex-Steel Pulse), Alexis Falú (teclados) e Devon James (guitarra) completaram um time absolutamente estelar.


Agenda


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Testemunha Ocular


Testemunha Ocular
por Lawrence Brennan


O inglês Lawrence Brennan, diretor-geral do selo Stiletto no Brasil, foi testemunha in loco da invasão psicodélica em solo britânico. Mod aos dezesseis, dois anos depois ele estava no centro da Swinging London, e todas as suas loucuras ele revela neste depoimento à Bizz:


O psicodelismo foi uma coisa bem diferente do que havia antes e do que houve depois. Eu diria que tudo começou com os mods, seus ternos, camisas abotoadas até o pescoço, calças Levi’s... O engraçado é que até que esta moda era bem parecida com a de hoje em dia. Era a youth culture, a “cultura jovem”, muito forte na Inglaterra. Um estilo de viver. A música desse movimento era o soul: Sam & Dave, Wilson Pickett, Otis Redding, Marvin Gaye, tudo da Motown/Stax. Os mods também tinham ligações com as drogas, principalmente a anfetamina. As pessoas tomavam muitas, dez, quinze, vinte às vezes. Lembro-me uma vez que estava usando sapatos novos – italianos, como convinham a um mod – e entrei em club chamado Sin (“Pecado”) por volta da meia-noite. De tanto dançar, quando saí, às seis horas da manhã, havia dois buracos nas solas de meus sapatos. O mod perdurou de 62 até 66, fins de 67. Foi quando surgiu um novo movimento.

A grande diferença era o LSD, pois tanto os mods como os hippies também fumavam maconha, devido ao contato com o s imigrantes negros, do Caribe. Este intercâmbio cultural prova que já havia dentro do mod uma semente do que viria a acontecer com os hippies. No início foi estranho: via amigos meus experimentarem ácido e, como não tínhamos muitas informações a respeito, rotulávamos de bichas aqueles que tomavam. Um grande meu, Derrick, virou hippie logo no começo do movimento. Nos primeiros meses fiquei chocado, pois ele morava no mesmo local que eu e era uma coisa muito louca, as roupas, os cabelos compridos. O cara era um mod tipicamente machista, com um jeito de lutador e, pouco depois, estava usando flores nos cabelos, uma bata azul fosforescente. Eu não acreditva naquilo...


Lembro de uma vez que estava num pub com alguns amigos e entraram quatro hippies – deviam ser alguns dos primeiros de Londres -, eram dois homens e duas mulheres de minha idade, mais ou menos dezoito anos. Percebi que entre eles havia uma nova relação, algo que os mods não conseguiam ter com a s meninas. E eles riam muito. Notei que enquanto eles se divertiam, eu estava lá sentado com meus amigos e os velhos do bar xingando-os de estúpidos e mandando-os embora. Daí em diante, comecei a achar que, embora eu estivesse dôo outro lado, meu coração na verdade estava com eles.


Foi uma breve questão de tempo para eu entrar no movimento. Foi umas duas ou três semanas depois que saiu o Sgt. Pepper’s, em junho de 67. Eu e mais três amigos tomamos LSD para ouvir o disco e começamos a ter uma percepção totalmente diferente a respeito do som. Era como se em certas partes a rotação do toca-discos se tornasse mais rápida ou mais lenta, com um brilho que nunca tínhamos ouvido antes. Conheci um monte de pessoas que tiveram exatamente a mesma sensação com este álbum. Estranho, não é? Depois disto, esta experiência praticamente mudou minha vida. Comecei a usar cabelos compridos, roupas multicoloridas, tênis sem meias... Meus pais achavam que eu parecia um mendigo. Quando se toma ácido direto, seu gosto em se vestir muda radicalmente. Você quer expressar seu psicodelismo em roupas cheias de estampas, blusas coloridas que na época só serviam mulheres e começaram a serem usadas também por homens, colares, pulseira, túnicas... Pesava um pouco andar pelas ruas, especialmente no início. Muita gente chegava e dizia: “Filhos da puta, bichas, vão trabalhar!” Até os ônibus paravam para xingar os hippies. Mesmo em Londres, os ingleses demoraram a se acostumar com estas pessoas de modo diferente de viver e só passaram a encará-las com naturalidade quando o movimento já havia virado moda e já estava em toda parte.

Em termos de música, o psicodelismo era muito forte. Havia incríveis pontos de encontro, como, por exemplo, o Eletric Garden, cujo DJ era John Peel. E o clube UFO, onde cheguei a ver o Pink Floyd de Syd Barrett, umas quarenta vezes, sem exagero. Cheguei até a assisti-los anteiormente, quando eram uma banda mod que tocavam soul music, material da Stax e Motown. Ai está: eles eram mods e se tornaram-se psicodélicos, uma espécie de combinação dos movimentos. Foi no UFO que comprei ácido pela primeira vez. Era um lugar muito louco, cheio de spots, e quando entrei vi a platéia quase só de hippies com flores nas mãos, chapados, ouvindo a banda tocar. Era simplesmente inacreditával. O Eletric Garden era outro lugar fantástico. Lembro de um show genial do Soft Machine lá, onde eles começaram apenas com um light show. Pouco depois, entrou o baterista e tocou uma levada que durou uns vinte minutos, até a entrada em cena do baixista, que por mais uns vinte minutos tocou com ele um dueto. No mesmo esquema foram entrando um a um os outros integrantes da banda que terminaram todos por improvisarem apenas em cima deste longo e lisérgico tema, enquanto platéia encharcada de ácido delirava. Este era o circuito das bandas e do pessoal psicodélico: UFO, Eletric Garden... Havia também o Roundhouse, no qual os grupos tocavam mais esporadicamente, mas era um lugar maior e sem o mesmo clima íntimo dos outros dois.




Além do Pink Floyd e do Soft Machine, havia outros grupos incríveis dentro do psicodelismo: The Crazy World of Arthur Brown, Small Faces, Tomorrow e, é claro, o Jimi Hendrix Expirience. Em resumo, foi um som que tomou conta do panorama musical do mundo, da mesma maneira que o comportamento, as roupas e as drogas dos hippies abriram as portas para outros modos de vida alternativos. E é interessante notar que, neste período entre 67 e 68, milhões de pessoas no mundo passaram por esta experiência. Era como se houvesse uma espécie de percepção inconsciente e coletiva de que, a partir daquele momento, todas as relações seriam diferentes.





FONTE: revista Bizz, s/n, s/d.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Blog Control!

Li em algum lugar que escrever sobre música é igual a dançar sobre arquitetura. Comparações a parte, boa escrita sobre música é igual a escutar boa música. É raro encontrar coisas realmente excitantes em meio às torrentes de informações despejadas desenfreadamente em nossos monitores. Quando o assunto é música, a raridade aumenta. Nesse ínterim, Lixo Jovem trás para vocês o que há de bom em português na net.


Factor-Zero

Strongos é nosso Marky Perry. A semelhança do jovem bancário inglês que deu ao mundo o primeiro zine punk (o Sniffin’ Glue), na São Paulo do começo dos anos 80, Strongo lançava seu Factor-Zero. Xerocado e punk ele abriu o caminho para outros zines paulistas da época.

O que rola hoje é que Strongos tem um blog. Seu nome é o mesmo de seu pioneiro zine. Nele Strongos nos brinda com sua erudição punk em excelentes textos em português. Uma verdadeira mina de ouro no marasmo virtual. De quebra ele ainda disponibiliza para download os discos e as bandas que comemta. O que você está esperando? Acesse:

http://factor-zero.blogspot.com/



No Fun For You!

Brasileiros são latino-americanos. Por mais óbvio que seja fazer essa afirmação ela é necessária. A verdade é que não costumamos ter muito contato com nossos companheiros de continente. A língua pode ser uma das barreiras, mas acho que isso não explica tudo. A constatação vem do fato de não conhecermos quase nada do rock latino-americano. Bandas sixties tão boas quanto as gringas, como Los Mockers, Los Gatos Salvajes ou Los Vidrios Quebrados, historicamente passaram despercebidas por nossos ouvidos lusófonos, e porque não dizer, também, anglófonos (por tabela).

No Fun For You é um blog dedicado aos “sonidos de garaje”, nascido da parceria entre André K, baterista da brasiliense High High Suicides e do uruguaio Marcos Motosierra, vocalista da esporrenta Motosierra. O blog começou neste mês de maio, mas promete. E nunca é tarde para lembrar que a união faz a força!

http://nofunforyou.blogspot.com/




Haverá Som de Fita?

Haverá futuro para os blogs? Não sei. Só sei que o passado pré-internet do punk brasileiro está bem representado em Haverá Som de Fita?. O blog de George Ferreira é outro oásis no marasmo virtual. A sua missão é registrar o período pré-internet de nosso punk hardcore (1975-1995). Uma verdadeira empreitada Killed By Death digna de leitura por qualquer um interessado nos anos de correio, tapes, cola, zines, envelopes, xerox e determinação do it yourself de nosso punk.

http://haverasomdefita.blogspot.com/

Agenda

terça-feira, 12 de maio de 2009

Nicole Willis and The Soul Investigators



Esqueça a barraqueira Amy Winehouse ou a branquela Duffy, Nicole é a garota! “Willis é do Brooklin, o Soul Investigators são da Finlândia e o som deles cheira a Memphis.” Com seis álbuns solo e mais três compactos e dois discos com os Investigators, Nicole e seus garotos nos fazem sentir saudades do período de ouro da Stax e Motown.

MySpace

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Repost Work Your Soul com link concertado



Work Your Soul: Jamaican 60s & Northern 1966-74 (Trojan Records, 2003)

Ter duas coisas tão boas reunidas numa só é uma delícia e é isso que você escuta em Work Your Soul: Jamaican 60s & Northern 1966-74. Não é todo dia que você encontra um disco que reúne artistas jamaicanos cantando soul, seja em temas mais calmos ou na batida agitada do Northern Soul. Aqui temos o lado soul mais aflorado de gente como Desmond Dekker, Laureal Aitken e Darrick Harriott. A coletânea foi lançada pela Trojan em 2003 e reúne 24 gemas para fazer a alegria de fanáticos por soul e música jamaicana.


Download!


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Trimestre Quente em Fortaleza

Durante o primeiro trimestre de 2009, apesar da quadra chuvosa, Ska Brothers e dj Trotskid Trosko espalharam ska e early reggae pela capital cearense e esquentaram os pés da molecada. Foram três shows em três meses, uma regularidade de apresentações que ainda não tínhamos experimentado.

Enquanto aguardamos a confirmação dos próximos shows, vamos esquentanto a alma com Prince Buster e Toots and The Maytals em vídeos gravados no início dos anos 60 no El Sombrero Club. A qualidade não é muito boa, mas vale pela raridade das filmagens e pelas cenas de dança, que são imperdíveis!

Permaneça no Soul Jamaica e se ligue na sintonia old school jamaicana em Fortaleza.

skavoovee!!!